“Funding para Pequenas e Médias Incorporadoras” foi o tema do painel do 98° Encontro Nacional da Indústria da Construção – ENIC, moderado pela vice-presidente do Sinduscon-PE, Betinha Nascimento, dia 03, em São Paulo. O debate contou com a participação de executivos de fintechs e startups especializadas na captação, intermediação e gestão de financiamentos a empreendimentos em todo o país, que convergiram na percepção de que a inadequação de projetos e o despreparo restringem as alternativas ao sistema bancário, o que impede este estrato de usufruir da mesma redução de custos dos grandes players do setor imobiliário.
Entre os painelistas, estiveram Dario Jardim, diretor da Trinus, fintech com sede em Goiânia e São Paulo; Carlos Alexandre da Costa, que comandou a Secretaria Especial do Ministério da Economia, entre 2019 e 2022, hoje sênior advisor do IGC e da CVPar; e Ebran Theilacker, CEO da Versi.
Entre os fundings abordados estiveram os fundos imobiliários (FII), certificados de recebíveis imobiliários (CRI), letras de crédito imobiliário (LCI) e as letras imobiliárias garantidas (LIG). As duas últimas são instrumentos de captação bancária que vinham crescendo desde 2021, até que no fim de 2023 superaram, pela primeira vez na história, a caderneta de poupança na participação da estruturação do funding. Mas o que falta para as pequenas e médias empresas acessarem esses capitais? De acordo com alguns dos renomados players do setor, até 95% de incorporadoras e construtoras não conseguem financiamento por falta de governança e transparência para inspirar confiança nos investidores.
Segundo o IBGE, em 2023, 90% das empresas do setor da construção se encaixavam no perfil - Micro e Pequenas empresas. Entre os principais entraves apontados pelos empresários, está justamente a dificuldade do acesso ao crédito, com gargalos que vão desde a exigência de garantias inalcançáveis ou irreais para a tomada do crédito, burocracia e excesso de documentação exigida, taxas de juros elevadas e a falta de políticas públicas sustentáveis e suficientes para o desenvolvimento do setor.
Betinha Nascimento aponta ainda a importância do apoio às fintechs a fim de incentivar o desenvolvimento de soluções inovadoras de crédito para MPEs, objetivando a ampliação do acesso aos recursos financeiros e desburocratização dos processos.
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